Escola atende cerca de 100 crianças. Fotos: Divulgação.
Um grupo de pais de alunos da Escola de Educação Infantil Júlia Tavares, localizada no Bairro Funcap, zona norte da cidade, decidiu entrar na Justiça. As famílias buscam uma solução para uma obra no saguão do educandário esperada desde dezembro de 2021. A área frequentada pelas 100 crianças da escola fica alagada em dias de chuva.
Na manhã desta sexta-feira (14), houve uma manifestação dos pais na frente da escola. Eles estão preocupados com a situação, porque já tentaram audiência com a Secretaria de Educação e não conseguiram.
Pelas redes sociais, os pais destacam que na última chuva a área do saguão ficou alagada e portas das salas de aula ficaram e emperradas. Além disso, um dos banheiros das crianças está interditado. As famílias consideram um descaso da Prefeitura e sugerem a interdição da escola desde que seja encontrado um outro local.
ATENÇÃO
Além da situação do telhado do saguão, existe outra preocupação: rachaduras na caixa ‘água da escola. Os pais apontam que existe vazamento. “Mais um situação que precisa ser resolvida”, desabafou a mãe de um aluno.
Algumas famílias pediram ajuda ao presidente da Câmara de Vereadores, Magaiver Dias, que esteve na Secretaria Municipal de Educação para tratar do assunto. “Fui informado que foi solicitado junto ao fiscal da obra, a autorização do MEC para que seja realizada uma modificação na estrutura da EMEI, já que ela atende uma especificação do programa Pró-infância”, disse Magaiver.
Conforme o parlamentar, a solicitação foi encaminhada ao MEC juntamente com a manifestação de um engenheiro, onde consta a justificativa para a necessidade de alterar a estrutura da escola.
PARA LEMBRAR
Desde que foi interditado o saguão de acesso à EMEI Júlia Tavares, em 03 de dezembro de 2021, os pais dos alunos da escola, estão aguardando a obra de recuperação do telhado. Em dezembro, a empresa vencedora da licitação iniciou os trabalhos com a remoção da estrutura com problemas e a retirada das telhas do saguão.
No entanto, neste meio tempo, surgiu um impasse. Após a entrega do material, que seria utilizado na obra, a fiscalização da Secretaria Municipal de Educação verificou que o material não condizia com as exigências da licitação e, por este motivo, ocorreu a paralisação dos trabalhos por parte da empresa responsável.
Quando aconteceu a queda de parte da estrutura da cobertura do saguão, a Defesa Civil Municipal estava decidida a interditar a escola. Neste caso, as crianças teriam que ser transferidas para outras instituições. Depois de uma reunião, foi decidido que somente a área do saguão ficaria interditada.