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Oposição se abstém, mas piso do magistério é aprovado na Assembleia

Com votação que gerou protestos, Assembleia conseguiu aprovar reajuste que começa a ser pago em janeiro ao magistério estadual/ Foto Joel Vargas / Assembleia Legislativa/Divulgação

 

Os deputados estaduais aprovaram nessa quarta-feira (22) o reajuste do magistério. O aumento, que varia de 5,53% a 32%, foi chancelado por 38 votos a dois na última sessão da Assembleia Legislativa de 2021.

Do lado de fora do parlamento, na Praça da Matriz, área central de Porto Alegre, professores se reuniram em protesto. A presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, disse em entrevista à imprensa da Capital que o resultado da votação não atende aos anseios da categoria.

Ela afirma que o percentual de 32% de reajuste sinalizado pelo governo não corresponde ao valor que será, de fato, recebido pelos trabalhadores da educação. “O percentual aprovado não contempla o que o sindicato pedia. Nossa proposta previa 32% linear, incluindo professores aposentados e da ativa. O governo diz que deu 32% para todo mundo, mas apenas 14% da categoria terá direito a isso. Mais de 30 mil profissionais receberão apenas 5,53%. O restante será retirado dos nossos proventos”, lamentou a dirigente do Cpers.

ABSTENÇÃO

As bancadas de oposição se abstiveram e apenas os deputados do Novo, Giuseppe Riesgo e Fábio Ostermann, votaram contra. Os salários reajustados serão pagos na folha de janeiro.

Pressionado pela própria base parlamentar, o governo aceitou alterar a proposta, garantindo ao menos a mesma correção feita no salário mínimo regional (5,53%). Com isso, são beneficiados 45.295 inativos e 1.359 ativos. A medida, porém, não agradou aos professores, que desejavam um índice linear para todo o magistério.

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