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Operação desarticula organização criminosa liderada por cachoeirense

Crédito: PF

Crédito: PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, a operação J029 para desarticular uma organização criminosa especializada na fabricação, comércio e distribuição de cédulas falsas, além da lavagem de dinheiro oriundo da prática criminosa. O grupo é liderado por um falsário cachoeirense, capturado em julho deste ano e apontado como um dos maiores falsários de cédulas de reais no país. Desde 2012, a investigação da Polícia Federal resultou na apreensão de R$ 6,7 milhões em dinheiro falsificado, sendo recolhidas cerca de 75 mil cédulas falsas no período.

Houve o cumprimento de seis mandados judiciais de prisão e outros 18 mandados de busca e apreensão, além de bloqueio de contas bancárias, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No RS, a ação ocorreu sobretudo em Viamão, mas também em Alvorada e São Leopoldo. Em SC, as ordens judiciais foram executadas em Balneário Camboriú, Itajaí e Tijuca. A investigação apurou que a organização criminosa atua há dez anos. Nos últimos anos, o grupo se utilizava da compra de mercadorias, principalmente telefones celulares e eletrônicos, em plataformas de negociação de produtos usados, como estratégia de repasse das notas falsas.

Um dos alvos nesta operação foi o líder da organização criminosa, um cachoeirense de 54 anos. O homem estava foragido desde 2016 após o rompimento da tornozeleira eletrônica. Ao ser preso no dia 30 de julho deste ano pela Polícia Federal em Araranguá, em Santa Catarina, o criminoso estava em um automóvel com blindagem e carregava R$ 23 mil. Na ocasião foram cumpridos também dois mandados de busca e apreensão em Viamão, onde foram encontrados insumos possivelmente utilizados na fabricação de notas.

O falsário de Cachoeira do Sul já havia sido condenado pela Justiça Federal pelo mesmo crime, após ser preso em 2014 e indiciado pela PF. Conforme levantamentos da Polícia Federal, as cédulas falsas fabricadas por ele tiveram queda significativa na circulação após sua prisão em 2014, mas a circulação delas em todo o território brasileiro retornou em 2016, depois que o criminoso tornou-se foragido.

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