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Uma ação da Polícia Civil de Agudo cumpriu, na manhã desta quarta-feira (23), quatro mandados de busca e apreensão. A Operação Cítrica buscou reunir provas dentro do inquérito que apura supostas fraudes na contratação sem licitação de uma empresa de informática. O principal alvo foi uma ex-servidora da Prefeitura que pediu exoneração na semana passada.
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Os mandados foram cumpridos em uma sala da Prefeitura onde trabalhava a ex-servidora, na empresa de informática investigada e em duas residências. Os pontos estão dentro da área central da cidade. A losta de crimes apurados seriam contra a administração pública, fraude à licitações, peculato e associação criminosa.
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Os agentes recolheram computadores, celulares, HDs, outras mídias, documentos, contratos, quatro barras semelhantes a ouro e outros materiais que podem reforçar as provas já colhidas pela investigação, que foi motivada por uma denúncia anônima para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Santa Maria em maio de 2019.
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Segundo a investigação, a servidora, ainda na condição de cargo de confiança (CC) da Prefeitura de Agudo, utilizando um “laranja” (alguém que tem seu nome usado para transações fraudulentas), teria criado uma empresa para fechar contratos sem licitação prevendo serviços de informática e internet em repartições municipais.
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A operação teve apoio da Delegacia de Polícia Regional de Santa Maria, Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), além das Delegacias de Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Nova Palma e São João do Polêsine.
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