Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

Obras na Praça Honorato 

Obras públicas são frutos de planejamento e estimativa de investimento e em geral têm data início, mas nunca se sabe quando exatamente serão concluídas. Neste mês, a Prefeitura se vê às voltas com canalização ao redor da Praça Honorato Santos, no centro de Cachoeira do Sul. A decisão de que algo precisava ser feito no local  foi após o surgimento de uma água represada no ponto de táxi da praça no cruzamento das ruas Júlio de Castilhos e Otto Mernak.

A água suja atrapalhava a passagem das pessoas e, claro, trazia transtorno para os taxistas e para os lojistas estabelecidos na área. O motivo do surgimento desta água empoçada seria resultado de uma obra das proximidades. A Prefeitura disse que a empresa foi autuada por dispensar no meio fio uma água com resíduos de cimento e este procedimento teria entupido a canalização.

Entendo que este fato contribuiu para causar o tal de entupimento, no entanto, os próprios taxistas garantem que o caso da água represada é de muito tempo, porque a canalização por ser antiga, não consegue escoar devidamente a água da chuva, que desce da Rua Júlio de Castilhos em direção à Praça Honorato.

Diante da falta de agilidade do poder público, alguém simulou, inclusive, que estava pescando na água empoçada. Foi uma reação de protesto. Pelo sim, pelo não, a Prefeitura resolveu agir. Vai trocar todos os canos em volta da Praça Honorato, aumentar o diâmetro dos bueiros e assim resolver a situação.

Só que este procedimento, que é emergencial, requer rapidez. Não pode a Prefeitura ficar semanas e semanas, através da Secretaria de Obras, envolvida na troca de canalização. Sabidamente não é de agora que a região da Praça Honorato requer atenção. Tudo por conta da falta de planejamento para escoar a inundação que acontece, quando chove forte.

O resultado da obra na Praça Honorato são máquinas, servidores, cavaletes, ruas interrompidas, caos no trânsito e pedestres tendo que mais devido aos desvios. Transtorno? Sim, mas uma necessidade.

Por Cacau Moraes

Sair da versão mobile