Obras na ERS-403: “Precisamos unir nossas câmaras”, convoca vereador rio-pardense

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Obras na ERS-403: “Precisamos unir nossas câmaras”, convoca vereador rio-pardense
REGIÃO
5 de junho de 2023 - claudio-freitas

O vereador de Rio Pardo, Cláudio Freitas, do MDB, utilizou o espaço da Tribuna Popular na sessão da Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul na tarde desta segunda-feira. Em pauta, o impase em torno das obras na ERS-403, entre os dois municípios. “Precisamos unir forças das duas câmaras para a rodovia saia do papel deixe se ser palanque político”, salientou.

Freitas sugeriu que os vereadores de Cachoeira do Sul formem uma frente parlamentar similar com o grupo já atuante em Rio Pardo. “É necessária essa força política para que a obra aconteça”, ressaltou. “É mais importante para Cachoeira do sul do que para Rio Pardo por desafogar o trânsito da Ponte do Fandango”, completou o vereador.

No decorrer de suas colocações, o emedebista afirmou que a questão atinge a economia cachoeirense. “O problema é encarecer todo o transporte para Cachoeira do Sul. Montem uma frente parlamentar como a que a gente tem em Rio Pardo”, destacou Freitas.

Na última semana, uma audiência pública foi realizada a respeita da demanda. “Não tivemos representantes do Governo do Estado. Isso significa o descaso que eles têm com a 403”, lamentou o vereador, que ainda recordou de contato com o titular da pasta de Logística e Transportes do RS, Juvir Costella, sobre a pauta. Conforme o parlamentar, o secretário estadual argumentou sobre a falta de estatísticas a respeito da questão. “Respondi que estatística para vocês é a vida de um filho nosso. Será que vai ser preciso acontecer uma tragédia?”, questionou Freitas. “Cada vereador aqui tem um deputado. Para ele, cada um de vocês é muito valioso”, reforçou aos vereadores de Cachoeira do Sul, sugerindo que acionem seus representantes na Assembleia Legislativa.

Saiba mais

O trecho da ERS-403, entre Rio Pardo e Cachoeira do Sul, aguarda a finalização das obras de pavimentação asfáltica. Por mais 40 anos, as comunidades das localidades que a rodovia corta dividem a rotina diária com poeira e buracos da estrada, além do barro, conforme o clima do dia.