Tecnicamente, o golpe é conhecido como phishing. O termo vem do inglês fishing, que pode ser traduzido como “pescaria”. Na prática, os estelionatários enviam e-mails com conteúdo falso que serve de armadilha na espera do clique por parte da vítima. O objetivo do ataque é conseguir dados como senhas de cartões de crédito, acesso a contas bancárias e outras informações pessoais do usuário.
Neste sábado, cachoeirenses perceberam uma mensagem estranha em língua estrangeira. Com o assunto “I promised”, o e-mail tem texto curto:
“Hi, this is Jeniffer. I am sending you my intimate photos as I promised” / “Olá, aqui é Jeniffer. Estou enviando minhas fotos íntimas como prometido” – conteúdo do e-mail
Ao lado, o link no qual o destinatário teria acesso ao material. No entanto, a promessa é uma mentira que coloca o alvo dos golpistas a um clique de virar a próxima vítima.
O delegado de Polícia Emerson Wendt – especialista em crimes cibernéticos e que que já atuou em Cachoeira do Sul – alerta sobre os ataques golpistas. “Cuidado, pode estar caindo em uma pescaria virtual do criminoso. Ignorar a mensagem do criminoso é o melhor caminho”, indica. “Você pode ser levado a sites falsos, com objetivo de coletar seus dados financeiros ou instalar programas maliciosos”, completa o especialista.
Em um esquema mais aprimorado, a mensagem pode conter um anexo ou link que direciona para um vírus virtual projetado para se infiltrar no dispositivo da vítima. Chamado de malware, a praga eletrônica poderá realizar uma série de ações, como registrar dados digitados, capturar arquivos do usuário ou monitorar atividades do usuário na web.
“Reforce a segurança. Se não souber como fazer isto peça ajuda. Vulnerabilidades em software ajudam os fraudadores” – especialista em cibercrimes, Emerson Wendt
Segundo investigações em torno do tipo de golpe, parte de sua origem está em presídios.