A preguiça humana é a principal marca de toda uma raça. A mesma que predomina na face do planeta. Desde a sua criação até hoje. O avanço tecnológico segue esse mesmo norte: promover nossa preguiça. Servir nossa tendência ao nada. E não o nada de vácuo. Mas o nada de inércia.
Mas como avançar na locomoção quando nosso maior desejo é se mexer o mínimo possível? A contradição é um desafio aos desenvolvedores de novas tecnologias. Algumas projeções já podemos fazer.
Os veículos terão autonomia. Serão apenas ocupantes. O reflexo imediato: maior segurança; comodidade; paixão em dirigir sendo reprimida. E, claro, o combustível fóssil deixará de fazer qualquer sentido.
E a indústria a partir dessa revolução? Pneus? Fabricante de asafalto? Fabricantes de sinaleiras?
Como em todo movimento tecnológico que afeta nossa rotina, o debate afunilará para a questão: e os empregos?