O Ministério da Saúde do Brasil informou que está acompanhando de perto o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado nas últimas semanas na China. O O HMPV tem causado um aumento de infecções respiratórias, especialmente entre crianças.
Embora ainda não haja alerta internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pasta destacou que a vigilância epidemiológica brasileira mantém comunicação constante com autoridades sanitárias da OMS e de outros países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações.
Situação na China
De acordo com atualizações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) chinês, a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias nas últimas semanas foram menores que no mesmo período de 2024. Contudo, as províncias do norte do país relataram aumento de casos de infecções respiratórias agudas, como gripe sazonal, metapneumovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório (VSR).
Embora especialistas avaliem que o risco de pandemia seja baixo, o Ministério da Saúde reforçou a importância de medidas preventivas, como vacinação, uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais e cuidados básicos de higiene.
HMPV está em situação de surto na China / Foto: OMS
Vacinação e prevenção ao novo vírus
A pasta destacou que as vacinas contra covid-19 e gripe continuam eficazes na prevenção de formas graves das doenças, principalmente para grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.
Além disso, o uso de máscaras por pessoas com sintomas de gripe é recomendado como estratégia para reduzir a transmissão de diversos vírus respiratórios, incluindo o HMPV.
O que é o HMPV?
O metapneumovírus humano é um agente respiratório que pode causar infecções leves, como resfriados, ou evoluir para casos graves de síndrome respiratória aguda. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004 e tem sido monitorado pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep).
O monitoramento envolve a coleta de dados em serviços de saúde e a análise da circulação de diferentes patógenos respiratórios no país. “É um vírus conhecido e comum em casos de síndrome gripal leve, mas que pode evoluir para quadros graves que requerem internação”, informou o Ministério da Saúde.
