Prédio que nunca foi ocupado necessita de reconstrução o que reacende expectativa da comunidade regional. Foto: Divulgação.
“A Escola Estadual de Ensino Médio do Piquiri será uma realidade. Vamos colocá-la em funcionamento para uma clientela de no mínimo 200 estudantes”. O otimismo foi demontrado pela secretaria estadual de Educação do RS, Raquel Teixeira, em visita neste sábado (10) à 24ª Fenarroz em Cachoeira do Sul. Uma empresa do Mato Grosso do Sul vai ser a responsável pela obra e o investimento está na casa dos R$ 5 milhões.
Depois de tantas promesas, desde a conclusão do prédio em 2013, agora surge mais um comprometimento. A escola foi aceita como concluída sem quadra coberta, refeitório e banheiro. Nestes 11 anos de espera, a área já serviu de abrigo de animais e está com paredes e janelas danificadas. Foram investidos R$ 1 milhão na obra, que na época mobilizou a comunidade escolar da região, na esperança de que o educancário entrasse em funcionamento.
A previsão, conforme a secretária Raquel Teixeira, é de um ano de obra. “Em 2021 eu visitei a escola e sei da necessidade, por isto, estamos confiantes de que agora vamos ter uma escola em funcionamento”, a afirmação foi feita diante da coordenadora da 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Elaine Dalcin.
PRÉDIO CONSTRUÍDO EM 2013
O prédio foi construído em 2013, mas não foram executadas as obras da cozinha, área de serviço, sanitário para professores, refeitório, área coberta para recreação, abrigo para a reserva técnica de incêndio e quadra descoberta. Para construir esta ampliação chegouj a ser anunciada neste meio tempo a empresa F&F, de Novo Hamburgo, no valor de R$ 947.217,87. A empresa solicitou aditivo no contrato e ainda alegou que há faturas atrasadas pelo Governo do Estado, por isto, desistiu de continuar com a obra.
Agora uma nova empresa venceu a licitação e reacende a expectativa de conclusão da obra. Cobrando R$ 4,3 milhões pela construção dos anexos da futura escola de ensino médio da localidade de Piquiri, a DSD Construtora e Incorporadora, de Sinop (MT), foi a vencedora da licitação para o serviço. Na modalidade pregão eletrônico – em que os concorrentes vão baixando seus preços iniciais cobrados, até que os demais não cubram a proposta – a licitação teve outros nove participantes.
Inicialmente, a vencedora do certame tinha sido a Trevisan Construtora e Incorporadora, que cobrou R$ 4,25 milhões pelo serviço. A empresa, no entanto, foi desclassificada por apresentar documentação incompleta. O valor a ser investido na obra ficou 18,5% (R$ 976.593,35) abaixo do teto máximo de R$ 5.277.493,35 estabelecido pelo contratante, o Governo do Estado.
ATENÇÃO PARA UMA REIVINDICAÇÃO HISTÓRICA
O deputado estadual cachoeirense Cláudio Tatsch, que encampou a reivindicação histórica do Piquiri e comunidades vizinhas, comemora o cumprimento da etapa de concorrência pública, e acrescenta que seguirá vigilante pela concretização da obra.