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“Nem Lula, nem Bolsonaro” tem força em Cachoeira?

Crédito: OC/Arte/EBC

Um ato que busca ser unificado neste domingo deve defender o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua querem manter a pauta “Nem Lula, nem Bolsonaro” em suas agendas. As duas frentes retiraram o lema das convocações oficiais, em uma tentativa de poupar o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a manifestação ter maior apoio neste domingo.No entanto, seguem defendendo uma alternativa a Lula e Bolsonaro. De acordo com a porta-voz do Vem Pra Rua, Luciana Alberto, a pauta anti-Lula e anti-Bolsonaro deve retornar em manifestações futuras. Em Cachoeira do Sul, nenhum ato chegou a ser anunciado convidando opositores aos dois.

No pleito de 2018 em Cachoeira, Bolsonaro recebeu 27.015 votos contra 9.798 do representante do PT na eleição, Fernando Haddad.

A somatória dos demais candidatos chegou a 11.097 votos. Considerando ainda que os votos em branco foram 2.141 e nulos, 1.130, Bolsonaro foi a opção de 52,7% daqueles eleitores cachoeirenses que votaram. Para Haddad, foram 19,1% dos votantes. Ou seja, 71,8% dos cachoeirenses que compareceram no encontro com as urnas em 2018 definiram ou por Bolsonaro ou pelo candidato de Lula. Assim, 28,2% escolheram outras opções.

Pesquisas de intenção de voto em nível nacional mostram que cerca de 15% da população não quer nem o petista nem o atual chefe do Executivo.

Institutos de pesquisas apontam que Lula e Bolsonaro devem se enfrentar no segundo turno ao comando do Palácio do Planalto, mas os índices de rejeição contra os candidatos são altos: 37% e 59%, respectivamente, conforme levantamentos mais recentes. Diante do cenário que sugere espaço para uma terceira via, partidos seguem em articulação.

A lista de nomes mais ventilados em pesquisas eleitorais inclui João Doria e Eduardo Leite, ambos do PSDB, Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco e Luiz Henrique Mandetta, ambos do DEM, além de José Luiz Datena (PSL) e Sergio Moro.

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