Crédito: MST/Reprodução
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invadiu três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, na Bahia. Além disso, uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. As invasões foram retomadas após uma pausa durante o governo anterior, comandado por Jair Messias Bolsonaro. Agora, as ocupações retornam sob o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Cerca de 1,7 mil pessoas participaram da invasão. Empresa e proprietário entraram com ações de reintegração de posse.
Segundo o grupo divulgou, o objetivo é pressionar a Suzano a cumprir acordo firmado em 2011, que envolveria a cessão de terras para assentar 600 famílias. Já a empresa afirma, em nota, que as propriedades foram danificadas pelos membros do movimento e que os atos estão sujeitos à adoção de medidas judiciais.
No ano passado, um os líderes do movimento, João Pedro Stedile, havia declarado que, se o petista vencesse a disputa presidencial, o país voltaria a testemunhas as ocupações.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, deve intermediar uma negociação com os invasores.
Esferas do Poder Judiciário ainda não se manifestaram sobre a situação, incluindo o Supremo Tribunal Federal.