O Movimento pela Restauração da Estação de Ferreira, junto com a Prefeitura de Cachoeira do Sul, Defesa Civil e 3º Batalhão de Engenharia de Combate, está desde o início desta semana removendo as telhas e madeiras que ofereciam risco de queda aos visitantes e à própria estrutura do prédio histórico. A expectativa é de que o trabalho siga até o final desta semana.
Um caminhão munck do Exército e um grupo de militares, sob a supervisão do Capitão Háteras Freitas, do 3º BE Comb, colaboram de maneira fundamental no trabalho, visto que todo ele é feito em grande altura pela equipe da Defesa Civil, liderada por Edson Roberto das Neves Júnior que também é responsável pelo isolamento do local.
A vice-prefeita, Angela Schuh, destacou duas servidoras para acompanhar a retirada, medição e catalogação do material: a arquiteta urbanista Márcia Heck, a engenheira civil e de segurança do trabalho, Franciela Gehrke e o estagiário Lenin Reis, todos da Secretaria Municipal de Educação. A Secretaria de Interior colaborou com a colocação de pedras no lado leste da Estação para garantir o acesso dos caminhões.
José Pedro Hentschke Schroeder, advogado e coordenador do Movimento pela Restauração da Estação da Ferreira ao lado do irmão, o voluntário Eduardo Hentschke Schroeder, estão acompanhando o trabalho permanentemente. Eles são filhos do arquiteto Osni Schroeder, falecido em dezembro de 2020, quando era coordenador do Movimento pela Restauração da Estação da Ferreira e que assina o projeto de restauro do prédio.
Colaboradores de Osni desde a recuperação da Ponte de Pedra, a arquiteta Elizabeth Thomsen e o fotógrafo Renato Thomsen também são voluntários neste novo restauro. O técnico em Segurança do Trabalho Dionas Fontoura, da HDCO, também acompanha o trabalho e oferece orientações para prevenção de acidentes.
Integrante da equipe do Estúdio Sarasá (empresa responsável pelo restauro do Chateau d´Eau e União de Moços Católicos), José Carlos Batista Pereira, esteve em Cachoeira do Sul para dar orientações sobre a remoção das peças sem danos à alvenaria.
No segundo dia de trabalho, um dos obstáculos encontrados pelo grupo foi um enxame de abelhas próximo a chaminé do prédio. Antes de retirar as telhas, foi preciso afugentá-las com fumaça e utilizar roupa especial para garantir a segurança dos voluntários que estavam retirando as peças.
Um grupo de alunos da Escola Estadual Zilah da Gama Mór visitou a Estação numa atividade de educação patrimonial.
Atenção
Todas as peças estão sendo medidas, fotografadas ,catalogadas e armazenadas em local próximo à Estação de Ferreira, onde aguardarão o restauro.
Importante
Nesta quarta-feira, o comandante do 3º BECmb, tenente-coronel Luís Augusto Alves Leal Ferreira, acompanhado do Capitão Háteras e o Subtenente Guilherme vistoriou o trabalho realizado na Estação e aproveitou para conhecer as duas pontes ferroviárias de pedra existentes nas proximidades e que deverão fazer parte da futura rota turística planejada pelo Movimento pela Restauração da Estação de Ferreira.