Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

Motoristas enfrentam filas de quilômetros na RSC-287

Filas por conta de obras na RSC-287  têm como consequência atraso e estresse para motoristas que trafegam pelo trecho entre Novo Cabrais e Santa Cruz do Sul / Foto: Tiago Reis/Instagram/Reprodução

 

As últimas semanas têm sido um tormento para os motoristas que precisam usar a RSC-287, especialmente no trecho entre Novo Cabrais e Santa Cruz do Sul, na região fumageira do Rio Grande do Sul. Operações tapa-buracos e obras de duplicação executadas pela empreiteira Sacyr, sob a supervisão da Rota de Santa Maria, têm interrompido o trânsito em diversos pontos da rodovia, o que exige que o tráfego seja escoado em meia pista, num sistema de “pare e siga”.

Neste final de semana, o radialista Tiago Reis, comunicador da Rádio Fan FM, de Cachoeira do Sul, sentiu na pele as consequências do trânsito complicado da RSC-287. Reis usou as redes sociais para denunciar a situação. Segundo ele, que viajava da região de Santa Cruz em direção a Candelária, equipes de operários abriam valetas no trecho, trabalho que causou uma fila de veículos de vários quilômetros.

“Todo mundo quer que a RSC-287 seja duplicada, mas primeiro se arruma um problema para depois se criar outro”, lamentou Reis, em seu perfil no Instagram, referindo-se a buracos no leito da estrada. Para “diminuir o estresse”, segundo o próprio radialista referiu, ele utilizou a RSC-153 e seguiu pela rota de Vale do Sol para tentar diminuir o tempo de viagem para chegar a Candelária.

ROTAS ALTERNATIVAS

As rotas alternativas podem ser uma alternativa para fugir dos congestionamentos e diminuir o tempo da viagem. Uma viagem de Cachoeira do Sul a Santa Cruz pela RSC-287, que em condições normais e velocidade moderada pode ser feita tranquilamente em uma hora e meia, hoje passa de duas horas em dias e horários em que o trânsito é mais carregado.

Uma opção para quem precisa fazer percursos de ida ou volta entre as duas cidades é a inacabada ERS-403. A maior parte dos 62 quilômetros da rodovia está hoje asfaltada ou com alguma camada de revestimento que a coloca em condições mínimas de trafegabilidade.

Ainda assim, mesmo com a buraqueira dos aproximadamente 10 quilômetros de chão batido que ainda precisam ser finalizados, a ERS-403 é hoje a melhor opção para quem precisa se deslocar de Cachoeira a Santa Cruz do Sul, utilizando-se também da BR-471 em Rio Pardo.

ESPERA QUE SE ARRASTA

Durante o final de semana, a reportagem do Portal OCorreio fez o percurso entre Cachoeira e Santa Cruz do Sul pela ERS-403 e constatou que as obras na rodovia mais uma vez estão paradas. Não há maquinário e nem homens trabalhando no trecho, uma espera que se arrasta desde a segunda metade da década de 1990 sem terem sido cumpridas as inúmeras previsões de conclusão. A BR-471, entre Rio Pardo e Santa Cruz, encontra-se em condições satisfatórias de tráfego, com pequenas obras no acostamento na região de Rincão Del Rey.

Espera que se arrasta: apesar dos trechos de chão batido, ERS-403 ainda é a melhor opção para quem quer evitar os congestionamentos da RSC-287

Sair da versão mobile