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Morto a tiros na Pecan 3 de Canoas, Nego Jackson teve conexões com Cachoeira

Nego Jackson levou pelo menos sete tiros. Morte repercute em todo o país pela falha grave da segurança do complexo prisional / Foto: Arquivo

Nego Jackson levou pelo menos sete tiros. Morte repercute em todo o país pela falha grave da segurança do complexo prisional / Foto: Arquivo

O assassinato a tiros de um apenado no interior da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3) na noite de sábado (23) colocou em alerta as autoridades da área da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. A morte de Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson 41 anos, vem repercutindo em todo o país por vários fatores, entre eles, uma falha grave do sistema de segurança da carceragem, o fato de um preso dispor de uma arma dentro de um presídio, entre outras questões que carecem de respostas.

Nego Jackson foi alvejado com pelo menos sete tiros. Atualmente, ele liderava uma facção que atua na Região Metropolitana. No passado, ele teve ligações diretas com Cachoeira do Sul como fornecedor de drogas num esquema de tráfico desmantelado pela Polícia Civil na Operação Forte Apache.

O ano era 2012. Na época, 22 pessoas foram condenadas em Cachoeira no âmbito dessa ofensiva policial por crimes como tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes. Nego Jackson estava entre os réus considerados culpados pela Justiça.

No entanto, ele permaneceu foragido por anos até ser preso em 2017 no Paraguai pela Polícia de Pedro Juan Caballero. Na época, ele foi transferido para o Brasil e passou por presídios federais até ser trazido de volta ao Rio Grande do Sul, em 2020.

Até ser preso, Nego Jackson chegou a ser considerado o foragido mais procurado do Rio Grande do Sul. O criminoso tem antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, homicídio doloso, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

COMO FOI O ASSASSINATO DE DO APENADO NEGO JACKSON

Nego Jackson era líder da facção Anti-Bala, rival d’Os Bala na Cara. O executor é apontado como um dos líderes dessa última facção, identificado como Rafael Telles da Silva, o Sapo, 36 anos. As investigações indicam que uma pistola chegou até as mãos do assassino por meio de um drone que aterrissou no pátio do Complexo Prisional de Canoas.

Um comparsa teria entregue a arma a Sapo, que desferiu os tiros através da portinhola da cela de Nego Jackson, uma pequena abertura que serve para os presos receberem alimentação. A vítima chegou a ser encaminhada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário investiga o caso.

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