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O ator, escritor e diretor Jô Soares morreu às 2h30 desta sexta-feira, aos 84 anos. O apresentador do “Programa do Jô”, exibido pela TV Globo, estava internado desde 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, para tratar de uma pneumonia.
O enterro e velório do corpo de Jô serão reservados à família e amigos.
Jô apresentou o talk-show mais famoso do país no período. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”, exibido desde 2000. Também se destacou por ser um dos principais comediantes da história do Brasil, participando de atrações na TV como “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Ainda escreveu cinco livros, atuou em 22 filmes e é considerado pioneiro do stand-up.
A estreia como escritor foi com “O astronauta sem regime” (1983), coletânea de crônicas publicadas originalmente em “O Globo”. O romance “O Xangô de Baker Street” (1995) liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001. As obras seguintes foram “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998), “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005) e “As esganadas” (2011).
No teatro, os monólogos foram sua marca, incluindo “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) e “Na mira do gordo” (2007).
Jô também participou de clássicos do cinema nacional: “Hitler IIIº Mundo” (1968), de José Agripino de Paula”, e “A mulher de todos” (1969), de Rogério Sganzerla. Além disso, dirigiu um filme, “O pai do povo” (1976).