O deputado federal, Marlon Santos (PDT), votou contra o Governo Federal no texto-base do projeto da comissão mista do Congresso, que transfere do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o Ministério da Economia o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), responsável pelo combate a fraudes financeiras e de lavagem de dinheiro.
Após a votação do texto-base, deputados apreciaram os destaques (propostas de alteração do texto). Um desses destaques previa a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça. Mas foi rejeitado por 228 votos a 210. O parlamentar de Cachoeira do Sul votou pela rejeição e reforçou a derrota para o Palácio do Planalto, especialmente, para o titular da Justiça, ministro Sérgio Moro, que defendia a manutenção do conselho subordinado à pasta.
O PDT teve 8 votos favoráveis e 19 contrários, além de 1 ausência. Ou seja, Santos votou com a maioria da sigla.
Após assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro retirou o Coaf do extinto Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia) para o Ministério da Justiça, mas partidos de oposição e do Centrão pressionaram o governo para que o órgão ficasse vinculado ao Ministério da Economia.
O texto ainda terá de passar por votação no Senado, antes de ser enviado para sanção do presidente da República.