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Marinha exige vistoria fora d’água e suspende as operações da balsa do São Lourenço

Balsa Deusa do Jacuí

Balsa Deusa do Jacuí / Crédito: OC

Balsa do São Lourenço está fora de operação desde o final da tarde desta segunda-feira por determinação da Marinha do Brasil / Foto: Arquivo OC

 

Técnicos da Marinha do Brasil estiveram nesta segunda-feira (26) em Cachoeira do Sul e suspenderam as operações da balsa do São Lourenço, que faz a travessia de veículos, pedestres e máquinas agrícolas entre o Balneário São Lourenço e as regiões de Coxilha Bonita, Barro Vermelho e Santa Bárbara. A medida foi tomada porque a instituição federal exige que seja feita uma vistoria na parte inferior da estrutura, o que exige que a balsa seja retirada da água.

De acordo com o proprietário da Balsa do São Lourenço, Edi Simon, esse tipo de vistoria é de rotina e acontece a cada cinco anos. No entanto, ele discorda da metodologia adotada pela Marinha para execução do trabalho. “O mais correto seria que recebêssemos uma notificação prévia, para que pudéssemos organizar a operação de retirada da balsa da água da maneira mais adequada e sem tantos prejuízos aos usuários”, ressaltou Simon.

A interdição aconteceu por volta das 17h desta segunda-feira. Desde então, veículos pesados, carregados com grãos, por exemplo, para chegar ou sair de Cachoeira precisam usar rotas alternativas, como as estradas do interior até a BR-290, pois a Ponte do Fandango também encontra-se interditada para caminhões pesados.

ENGENHEIRO DE SÃO PAULO

Está prevista para a meia-tarde desta terça-feira (27) a chegada de um engenheiro da Marinha do Brasil que vem de São Paulo para fazer a vistoria na Balsa do São Lourenço, que tem cerca de cinco anos de fabricação. “Se tudo der certo, a balsa vai ficar pelo menos 24 horas fora de operação”, lamenta Edi Simon.

 

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