De onde viemos? Quando? Quem fez? Perguntas e mais perguntas sem respostas unânimes. Big Bang? Uma grande explosão? E Adão e Eva? Fiat Lux?
A necessidade humana em explicar é uma das nossas marcas. Tudo tem que fazer sentido. E não é qualquer sentido. Tem que um sentido que a nossa lógica alcance. Mas e se a explicação estiver abrangida por uma lógica que os nossos limites humanos não contemplem?
Ao dizer que tudo começou por uma grande explosão, necessariamente precisamos admitir que existia antes algo que provocou o fenômeno. Se existia algo que provocou o Big Bang, sinal que existia algo que precedeu o algo que provocou o Big Bang. É uma caminhada infinita de algo que fez algo que fez algo.
O mesmo vale para quem opta em buscar explicações citando um Criador. Deus. Mas quem criou Deus? E quem criou quem criou Deus?
As forças existentes no planeta estão na dose exata que deveriam para estarem juntas em um mesmo espaço. As chances matemáticas para essa exatidão serem resultado do acaso são mínimas. Tão pequenas que um estudo científico pode até desconsiderar ao comparar a Terra com o universo. É mais lógico aceitar do ponto de vista de probabilidade que existe um Criador. Desde a disposição das linhas da nossa impressão digital até as figuras de galáxias inteiras mostram matematicamente a ação de um Arquiteto com “A” maiúsculo.
Da mesma forma, a explicação mais racional e matemática para entender a origem de tudo é aceitar: sempre existiu. Até o Fiat Lux divino. Mas queremos encaixar a explicação de antes da luz até depois do “descolorirá” de “Aquerela”. Prepotência humana…