A policial militar cachoeirense Marciele Renata dos Santos Alves, 28 anos, era uma pessoa alegre e querida por todos. Quando vinha a Cachoeira do Sul, aos finais de semana, se reunia com amigas e estava feliz da vida por ter ingressado no Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar. Ela estava no POE desde setembro.
Gostava do Carnaval tanto que se programava para participar da folia e, pelas redes sociais, sempre foi uma pessoa ativa. Marciele foi Rainha do Bloco Experimenta, do Grêmio Náutico Tamandaré.
Tinha opinião tanto que chegou a compartilhar sua análise sobre a morte de policiais e também se manifestava sobre a política do governo para a área da segurança.
A Marciele era determinada. Formada em Fisioterapia e com planos de abrir uma clínica em Cachoeira do Sul, ainda tinha tempo para cursar pós-graduação na mesma área. Tinha na família a sua base. Seu pai, foi sargento da Brigada e sempre destacou por sua atuação firme em prol da segurança.
A PM cachoeirense deixa um legado que será reconhecido por seus colegas e comandantes, que nesta terça-feira (26) vão prestar homenagens. A cúpula da Brigada e da segurança pública assim como a comunidade cachoeirense estarão com Marciele. Ela foi um exemplo. Chegou à Brigada graças a seu esforço e dedicação.