O Brasil registrou mais de 2 milhões de novas empresas abertas no primeiro semestre de 2022, uma marca alcançada poucas vezes na história da economia brasileira.
O equivalente a 78,48% das novas empresas abertas no Brasil são MEIs, ou seja, microempreendedores individuais. Esta porcentagem equivale a mais de 1.5 milhões de novos CNPJs. Somente o Rio Grande do Sul contava com mais de 500 mil microempreendedores individuais no ano passado, número que também acompanhou o crescimento nacional.
Os números não mentem
Nos primeiros 6 meses de 2022, foram abertas mais de 1.2 mil novas empresas somente no ramo de prestação de serviços, um crescimento de 8,1% no setor quando comparado aos mesmo período do ano passado. Os estados da região Sul e Sudeste do Brasil são aqueles que lideram o número de novas empresas no país. Em ordem crescente, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul permanecem no topo do ranking.
Embora a abertura de uma nova empresa pareça uma ideia atraente para muitos brasileiros com perfil empreendedor, outras estatísticas importantes precisam ser analisadas com cuidado. Uma delas aponta para o insucesso de um terço das empresas que têm menos de 5 anos de vida. Por isso é crucial serem assertivos nos passos iniciais, que envolvem um bom planejamento, pesquisa que campo e todo o processo de criação da nova marca. Para criar o nome da nova empresa, por exemplo, os proprietários de empresas podem evitar o incômodo usando o BNG, que aumentará a efetividade do nome criado, atraindo ainda mais os clientes e os investidores!
Segmentos como transporte, armazém e correio, representam 19,9% dos novos empreendimentos, enquanto atividades administrativas e serviços complementares cresceram 16,9%. Os setores de educação, saúde e serviços sociais também registraram crescimento e tudo isso reforça que a competitividade é alta para quem está começando e todo o suporte disponível será substancial para enfrentar os primeiros passos de maneira bem sucedida.
Qual o motivo para tantas empresas novas no mercado?
Existem diversos fatores macro e microeconômicos que justificam esta movimentação atípica no universo do empreendedorismo brasileiro e um deles é o aumento do desemprego. Isto significa que quando não há vagas de emprego disponíveis, o brasileiro recorre ao seu perfil empreendedor para subsidiar suas necessidades básicas de moradia, transporte, saúde e alimentação.
Para atender a essa nova demanda de Microempreendedores Individuais, algumas mudanças significativas estão previstas para 2022. Uma delas inclui o tão esperado aumento no limite de faturamento da categoria, previsto no Projeto de Lei nº 108/2021. Assim, com a modificação permitindo que mais empreendedores passem a integrar o segmento, pode ser que os indicadores sejam ainda mais surpreendentes no próximo ano!