Lixão em sanga no Tibiriçá chama atenção do MP que aciona Prefeitura

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Lixão em sanga no Tibiriçá chama atenção do MP que aciona Prefeitura
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14 de janeiro de 2020 - DSCN9998

 

Servidores tiveram dificuldades para retirar o lixo do interior da sanga. Fotos: Cacau Moraes

 

Um lixão a céu aberto utilizado para descarte de todo o tipo de material, localizado na Rua Eduardo Dickluber, no Bairro Tibiriçá, na zona norte da cidade, chamou atenção do Ministério Público (MP), que acionou a Secretaria do Meio Ambiente. Na manhã desta terça-feira (14) uma equipe de servidores da pasta iniciou o trabalho de retirada do material, que além de contaminar a natureza se transformou em um local de proliferação de insetos, animais e mau cheiro.

Os moradores da redondeza dizem que o lixão existe há muitos anos. Como a sanga está tomada pela erosão e a área tem cerca de quase dez metros de altura acabou se transformando em local para descarte de lixo. As famílias contam diariamente carros chegavam ao final da rua e os condutores atiravam tudo que é tipo de lixo para dentro da sanga.

Os servidores da Secretaria do Meio Ambiente no início da manhã desta terça-feira enfrentaram dificuldades para retirar a enorme quantidade de lixo, que se espalhava por todo o lado. A solução foi utilizar um enorme saco e puxar com uma corda a sujeira dentro da sanga. “Eu nunca vi coisa igual”, disse um servidor envolvido no recolhimento do material. O depósito em meio a uma vegetação acumulava carcaças de eletrodomésticos (geladeiras, tvs, máquinas de lavar, fogão, plástico, roupas, madeira, garrafas, colchões e entulho de construção.

SECRETÁRIO

O secretário de Meio Ambiente, Ronaldo Trojahn acompanhou o trabalho e folhetos de alerta aos moradores da região foram distribuídos no sentido de orientar o descarte correto do lixo. Foi dada atenção especial para o lixo eletrônico como acessórios de computador, eletrônicos, tvs, rádios, celulares, entre outros, por exemplo, que podem ser recolhidos por uma empresa cachoeirense (a Wall-e – 997328190).

 

ATENÇÃO

O lixo jogado em sangas só servem para causar danos ao meio ambiente e às pessoas. Na semana passada, a Secretaria de Obras ao desobstruir uma sanga no Bairro Fátima encontrou uma geladeira. Foi preciso utilizar uma retroescavadeira, porque a canalização entupiu e moradias estavam sendo alagadas.

IMPORTANTE

Além da empresa Wall-e, em Cachoeira do Sul, existe a Cooperativa de Reciclagem, que realiza um trabalho na periferia da cidade, mesmo assim terrenos baldios e sangas servem de locais de descarte de todo o tipo de lixo.