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Livro digital abocanha mercado em expansão

O livro digital conta com mais atrativos que o impresso e tem potencial para alcançar outras audiências. Segundo o primeiro Censo do Livro Digital, os e-books correspondem ainda a 1,09 % do faturamento total das editoras. Das 794 editoras brasileiras analisadas, apenas 294 produzem e comercializam conteúdos digitais. De acordo com estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o comércio anual de e-books movimentou R$ 42,5 milhões.

O crescimento pode até aparentar ser lento no mercado dos livros digitais no Brasil, mas grande parte das editoras não conhece direito o que é o formato e ainda teme que a nova mídia possa atrapalhar o modelo de negócios a que já está acostumada.

Aliás, o mercado editorial brasileiro realmente tem motivos para se preocupar. Em 2018, afundadas em dívidas, duas gigantes do setor no Brasil, a Livraria Cultura e a Saraiva, fecharam diversas lojas. A crise no setor livreiro também teve impacto nas editoras universitárias. Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) revela que a academia diminuiu a tiragem de livros impressos nos últimos três anos. Em 2015, quase metade das editoras investia em tiragens de mil exemplares, o que correspondia a 48,8% das entidades que participaram da pesquisa. Dois anos depois, essas tiragens maiores se tornaram exceção, caindo para 28,2%. Atualmente, 63,5% das editoras universitárias optam por lançamentos de títulos com menos de 500 exemplares.

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