“Liderança, o poder da ação e do trabalho em equipe”: Tinga participa da Expoagas

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“Liderança, o poder da ação e do trabalho em equipe”: Tinga participa da Expoagas
ESPAÇO EMPRESARIAL
20 de agosto de 2024 - Crédito: Carol Negreiro

Acreditar no trabalho como fator de transformação fez toda a diferença na vida de Paulo César Tinga. O ex-jogador da dupla Gre-Nal e de grandes clubes do Brasil e do exterior participou na manhã desta terça-feira (20), na Fiergs, em Porto Alegre, da 41ª Expoagas. Com o tema “Liderança, o poder da ação e do trabalho em equipe”, Tinga falou sobre as dificuldades vividas durante a infância e adolescência e como fez para superar estes desafios. “Minha mãe tinha dois empregos. Eu via ela sair para trabalhar, todos os dias, às 7 horas e voltar às 19 horas e depois ela saía às 22h30, com uma sacola vazia e retornava às 6 horas com a sacola cheia de comida. Então eu associei que para termos comida em casa era preciso trabalhar muito. Acredito no trabalho como uma forma de transformar a vida das pessoas”, enfatiza.

Como um apaixonado por futebol, Tinga contou que fez três testes para jogar no Internacional, clube do coração, e foi reprovado em todos. Então, decidiu tentar a sorte no Grêmio, porém, quando estava prestes a subir no ônibus, bateu aquela dúvida se não seria mais um dia perdido. Tinga teve que tomar uma decisão, fazer uma escolha. “Todos os dias estamos tomando decisões que podem mudar a nossa trajetória”, afirmou. E todos devem imaginar a opção feita pelo ex-jogador, que foi aprovado no Grêmio e se tornou um dos maiores atletas revelados no futebol gaúcho.

Tinga conta que sempre enxerga as oportunidades como um desafio e que não tem medo de perguntar, aprender, na busca do crescimento pessoal e profissional. “Sempre podemos mais, é só irmos atrás dos nossos sonhos e sermos verdadeiros”, acredita. Ele também autografou o livro Chamando Atenção da Sorte. Tinga explica que o nome surgiu quando, em uma de suas palestras, um espectador indagou se ele teve sorte na vida. O ex-atleta respondeu que “quando trabalhamos, lutamos, batalhamos e acreditamos em algo, chamamos a sorte”. A ideia de escrever a publicação nasceu, justamente, pela forma questionadora do Tinga, de ser curioso. Outro ponto de vista de Tinga é que os ídolos não devem ser vistos como referência para os mais jovens, seja para o bem ou para o mal. “Se eu convivo com meus filhos todos os dias, tenho que ser o responsável pelas suas atitudes e não transferir essa responsabilidade para um ídolo”, salienta.