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Júri condena dupla por morte de motorista da TNSG

Alessandra e Zé Oreia foram condenados a 14 anos de reclusão pela morte do ex-marido dela, o motorista Julio Carvalho / Fotos: Divulgação

Saiu na noite desta terça-feira (28), no Fórum de Cachoeira do Sul, a sentença que condenou a 14 anos de reclusão os acusados pela morte do motorista Júlio Cesar Carvalho, encontrado morto no volante de um coletivo da Transporte nossa Senhora das Graças, em 2016, no Passo do Moura, em frente ao CTG Estância do Chimarrão. A ex-mulher da vítima, Alessandra Trindade Pereira, e Luiz Natanael Nunes Paz, o Zé Oreia, foram condenados por homicídio duplamente qualificado, por recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe.

Em depoimento, Alessandra confessou pela primeira vez a autoria do crime. Ela tentou eximir Zé Oreia de culpa, mas os jurados aceitaram a tese do Ministério Público de que Alessandra o contratou para executar o ex-marido. Julio foi morto com um tiro na cabeça, no dia 6 de março de 2016, um domingo. Na época, o crime chocou a comunidade de Cachoeira pelos desdobramentos das investigações da Polícia Civil.

A Polícia apurou que Alessandra e Júlio Cesar estavam em separação litigiosa, que envolvia uma disputa pela casa e veículos do casal. Testemunhas que conheciam Julio Cesar afirmaram à Polícia que ele tinha medo de sair sozinho na rua, pois já circulavam informações de que a mulher havia contratado alguém para matá-lo.

As investigações revelaram ainda que o executor do crime tomou o coletivo num ponto de ônibus a alguns metros do local da execução e aproveitou que não havia mais ninguém no veículo para efetuar o tiro contra o motorista. Na época, Julio Cesar tinha 34 anos.

Em razão da confissão, Alessandra teve pena atenuada. A sua defesa deve recorrer do crime e ela deve permanecer em prisão domiciliar até nova decisão da Justiça.

Zé Oreia, que já possui antecedentes por crimes contra a vida, foi condenado a 14 anos e 9 meses em regime fechado.

Carvalho tinha 36 anos quando foi morto a tiro

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