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Julgamentos do Caso Kiss serão em março e abril de 2020

Tragédia da Boate Kiss completou em janeiro deste ano seis anos sem condenações / Foto: Arquivo

Os réus do incêndio na Boate Kiss vão a júri popular em março e abril do ano que vem, conforme decisão do juiz Ulysses Louzada.  Em 16 de março de 2020, irão a julgamento dois réus: o integrante da banda que se apresentava no dia do incêndio, músico Marcelo de Jesus, e o sócio da boate, Mauro Hoffmann.

Em 27 de abril, serão julgados outros dois réus: Elissandro Spohr, o Kiko, também sócio da boate, e o músico Luciano Bonilha. Ambos os julgamentos estão marcados para as 10h.

No despacho, o juiz explica que a separação dos júris atende a um pedido das defesas dos réus. “O julgamento de dois réus por sessão oportunizará às partes um melhor preparo, maior tempo para tratar de cada fato e, principalmente, maior tranquilidade aos jurados para decidir o futuro dos acusados”, diz.

Os dois julgamentos serão realizados em Santa Maria, cidade onde ocorreu a tragédia. A tendência é de que os dois júris se estendam por vários dias até que a sentença seja proferida pelo magistrado.

O sorteio dos jurados para o primeiro julgamento ocorrerá em 4 de fevereiro de 2020, às 14h. Já para o segundo júri, serão sorteados em 4 de março, também às 14h. Os réus responderão por dois crimes: homicídio qualificado por motivo torpe, e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum.

O incêndio ocorreu em 27 de janeiro de 2013. A tragédia resultou em 242 mortes e 636 pessoas feridas.

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