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Julgamento do Caso da Boate Kiss – Turno da tarde

Crédito: Juliano Verardi

Um segundo contato comercial dos empresários Mauro Londero Hoffmann e Elissandro Callegaro Spohr (Kiko) foi ouvido nesta tarde. Depois do fornecedor de bebidas Geandro Kleber de Vargas Guedes, foi a vez do publicitário Fernando Bergoli.

A testemunha informou que trabalhou por 4 anos no Grupo RBS como gerente comercial de uma das rádios. Segundo Bergoli, os réus Mauro e Kiko anunciavam na emissora os eventos promovidos pelas suas casas noturnas, a Absinto Hall (de Mauro) e a Boate Kiss (que era de sociedade dos dois) devido ao público ouvinte, que era majoritariamente de jovens. “Eram duas casas com destaque no cenário”.

Bergoli também confirmou que as tratativas na Boate Kiss eram realizadas com Elissandro Callegaro Spohr. “Tratávamos como dois clientes diferentes, com atendimentos distintos”. Segundo ele, as conversas com Kiko foram restritas e não houve avanço nas negociações. “Com as recusas dele, me parece que ficou claro que era ele quem estava decidindo”.

Ele disse que foi em uma festa na Boate Kiss, uma vez. “Me senti confortável dentro da casa. Não tenho como precisar o volume de pessoas que havia lá naquele momento. Mas estava confortável”. Na Absinto, Bergoli não chegou a ir. Informou ainda que soube de outros estabelecimentos de propriedade de Mauro, no ramo da gastronomia.

O depoimento dele foi rápido; acabou às 14h37. A lista de testemunhas segue com o promotor de Justiça Ricardo Lozza, a última prevista para falar antes do início dos interrogatórios dos réus.

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