A hipocrisia da esquerda brasileira é escancarada. Nem disfarçam mais. Mas deve mesmo ser difícil construir tantas narrativas para montar uma espécie de processo hipnótico em doses cavalares na manada. O episódio da vez vem da Argentina. Noticiários locais mostram cenas chocantes de pessoas atacando ovelhas em um caminhão para arrancar pedaços de carne dos animais ainda vivos. As imagens circulam pelas redes sociais também e repercutem em parte da imprensa brasileira que cobre o setor rural. Só em parte, claro. Uma outra fecha os olhos e a boca. Seletivamente também. Claro.
O caminhão com 40 novilhos teve um acidente ao chocar com um trem na cidade de Pinto, em Santiago del Estero. Moradores das proximidades passaram a saquear a carga viva massacrando os animais para pegar a carne.
A Argentina vive uma profunda crise econômica e hiperinflação, associada com forte desvalorização da moeda local.
A situação crítica do país vizinho conta com desemprego recorde enquanto que o governo federal empreende uma guerra velada contra o agronegócio. Estamos falando da Argentina do presidente, Alberto Fernández. O mesmo que neste mês recebeu o ex-presidiário Lula com honrarias de chefe de estado, coisa que não é. Chefe só do Partido dos Trabalhadores, mesmo sem ser trabalhador faz tempo. Bastante tempo. Aliás, segundo vários magistrados, Lula é chefe de organização criminosa apenas. Não de estado.
Alberto Fernández aproveitou para entregar o prêmio Azucena Villaflor. Enquanto isso, a população ataca ovelhas vivas. E se fosse no Brasil?