ATUALIZAÇÃO – No decorrer do dia, após a veiculação da reportagem do Portal OCorreio, o autor da indicação entrou em contato com a redação com novidades. “O documento está sugerindo estudo da Prefeitura para retirada de alguns moradores da Cristo Rei. Porém, queremos isto apenas para os que são mais ribeirinhos. Cuja residência certamente é afetada em todas as cheias, mesmo as comuns, diferentes da que estamos tendo este ano”, salientou o vereador Marcelo Figueiró. “Peço isto por óbvio de risco de perda de vidas e bens materiais. Queremos também que a Prefeitura busque terreno e organize um programa franqueado de habitação popular para os que desejarem sair”, completou.
O parlamentar também lembrou da possibilidade de recursos federais para a viabilização dos pedidos. “Na verdade, nossa ideia é corroborar com ações que devem estar sendo organizadas pela Prefeitura”, destacou.
Conforme Figueiró, a indicação deve ser retirada na segunda-feira (27) para sua reformulação e nova apresentação, incluindo as novas sugestões.
Confira a reportagem original:
Uma indicação protocolada nesta sexta-feira (24) na Câmara de Vereadores sugere ao Executivo Municipal que seja elaborado um estudo sobre a retirada dos moradores do Bairro Cristo Rei “em virtude de épocas de cheias do Rio Jacuí”. Conforme o autor da proposição, Marcelo Figueiró (MDB), a indicação foi motivada após contato de moradores. “Os munícipes que residem no bairro, sofrem com as cheias do Rio Jacuí. Muitas casas inundadas com as cheias sofrem avarias parciais ou totais, assim deixando muitas famílias desabrigadas”, acentuou o parlamentar.
Ainda segundo Figueiró, a sugestão para a realização do estudo é decorrência dos problemas verificados no período de cheia do rio. “As pessoas perderam tudo. Muitas vezes, até suas residências. Hoje, infelizmente, uma situação muito recorrente”, destacou o vereador. “Imóveis estes que sofrem com as avarias totais ou parciais, perdendo muitas vezes todos seus móveis de dentro de casa”, completa. “Assim, deixando muitas famílias desabrigadas, sem saberem para onde ir, necessitando de um local seguro para morar”, finaliza.