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Hospitais: a importância das portas corta-fogo para a segurança dos pacientes e profissionais

Porta corta-fogo / Crédito: Freepik

Porta corta-fogo / Crédito: Freepik

A segurança contra incêndios em hospitais é um tema de grande relevância, considerando que essas instalações abrigam pacientes com mobilidade reduzida, equipamentos de alto valor e uma grande circulação de pessoas. Entre as medidas de proteção exigidas por normas técnicas e legislações, as portas corta-fogo se destacam como elementos essenciais para a contenção das chamas e da fumaça, permitindo evacuações seguras e reduzindo riscos para pacientes e profissionais.

 

No Brasil, as regras para a instalação e manutenção desses dispositivos são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Corpo de Bombeiros de cada estado. Apesar disso, a fiscalização e o cumprimento das normas precisam ser reforçados para evitar tragédias.

 

Barreira contra fogo e fumaça

 

As portas corta-fogo são projetadas para resistir a altas temperaturas e impedir que o fogo e a fumaça se espalhem rapidamente pelos corredores e setores hospitalares. Elas são instaladas, principalmente, em rotas de fuga, como escadas de emergência e corredores de acesso a áreas críticas, garantindo que pacientes, visitantes e funcionários consigam evacuar o local com segurança.

 

Outro ponto importante é a proteção contra a inalação de fumaça tóxica, um dos principais fatores de risco em incêndios. Como muitos pacientes hospitalizados possuem problemas respiratórios ou estão ligados a equipamentos de suporte à vida, a contenção da fumaça pode fazer a diferença na preservação da saúde e da vida dessas pessoas.

 

Funcionamento e instalação adequada

 

As portas corta-fogo hospitalares precisam seguir especificações técnicas rigorosas. Elas são fabricadas com materiais resistentes ao calor, como aço galvanizado e mantas de isolamento térmico, e possuem fechamento automático por molas ou dispositivos eletromagnéticos. Dessa forma, quando há um princípio de incêndio, as portas se fecham automaticamente para isolar as chamas.

 

A instalação correta desses equipamentos é fundamental para sua eficácia. Portas mal ajustadas ou com frestas podem comprometer a contenção do fogo. Além disso, é necessário que as portas não sejam obstruídas por móveis ou travadas de forma irregular, algo que infelizmente ocorre em alguns hospitais por falta de conscientização dos funcionários.

 

Normas e fiscalização

 

No Brasil, a norma NBR 11742 da ABNT regulamenta as portas corta-fogo, determinando requisitos de fabricação, instalação e manutenção. O Corpo de Bombeiros de cada estado é responsável pela fiscalização e emissão de certificados de conformidade para os hospitais que atendem às exigências de segurança.

 

Inspeções periódicas são necessárias para verificar se as portas estão em bom estado, se os fechamentos automáticos estão funcionando corretamente e se não há danos na estrutura.

 

O investimento em portas corta-fogo de qualidade, juntamente com treinamentos de evacuação e sistemas modernos de detecção de incêndios, pode reduzir significativamente os riscos e evitar tragédias. Além disso, campanhas de conscientização dentro dos hospitais são essenciais para que todos compreendam a importância dessas medidas e respeitem as normas de segurança.

 

Segurança como prioridade

 

Garantir que um hospital esteja preparado para lidar com emergências deve ser uma prioridade para gestores e autoridades responsáveis pela fiscalização. As portas corta-fogo, quando instaladas corretamente e mantidas em bom estado, desempenham um papel fundamental na proteção da vida de pacientes, médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde.

 

Investir em segurança contra incêndios vai além da obrigação legal, sendo uma medida indispensável para garantir que hospitais sejam locais seguros para todos.

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