O governo federal ainda não descartou a volta do horário de verão, suspenso em 2019. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a pasta conduz análise do ponto de vista técnico sobre a pertinência ou não da adoção da medida.
Quando em vigor, o horário de verão começava em fevereiro e terminava em fevereiro. O objetivo era aproveitar o maior período de luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora no período mais quente do ano e, desta forma, reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.
O QUE DIZ O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
“Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”, afirma o ministério em nota.
Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e das pessoas que participaram a maioria era a favor.
Histórico do horário de verão
A mudança de horário ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período de luz natural.
No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso, segundo o governo na época.