Neste ano, o Grêmio e sua torcida relembram com saudade e emoção os 50 anos da morte de Everaldo Marques da Silva, ícone do clube e primeiro gaúcho a conquistar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira em 1970. A trajetória do lateral-esquerdo, cuja estrela brilha até hoje no distintivo tricolor, foi interrompida tragicamente em um acidente de carro, após uma homenagem especial em Cachoeira do Sul. Everaldo, ao lado da esposa e da filha mais nova, partiu de forma precoce, mas seu legado segue vivo nas arquibancadas e no coração dos gremistas.
Além de ser um dos maiores laterais do futebol brasileiro, Everaldo representou um símbolo personificado de dedicação e amor ao Grêmio, clube pelo qual atuou de 1966 até o final de sua vida. A estrela dourada em seu nome no distintivo do clube é um marco do reconhecimento eterno de seu valor. O acidente deixou marcas profundas na família e na torcida, mas sua filha, sobrevivente do acidente, segue honrando a memória do pai e mantendo viva sua história.
Com passagens memoráveis em campo, Everaldo consolidou-se como um dos pilares da defesa da Seleção na Copa de 1970, sendo essencial na histórica vitória que consagrou o Brasil como tricampeão. Sua dedicação ao Grêmio, assim como sua paixão pelo esporte, transformaram sua figura em um eterno símbolo de resistência e paixão pelo futebol.
O trágico domingo da morte de Everaldo, ídolo do Grêmio
Há 50 anos, em 27 de outubro de 1974, o domingo dos gaúchos foi marcado por uma notícia trágica: o falecimento de Everaldo Marques da Silva, lateral-esquerdo campeão do mundo em 1970 e ídolo eterno do Grêmio, em um acidente na BR-290, entre Butiá e Minas do Leão. O acidente também vitimou sua esposa, Cleci, a filha mais nova, Daisy, e a irmã Romilda, enquanto Denise Helena, sua filha mais velha, sobreviveu e se tornou guardiã da memória do pai.
Naquele dia, Everaldo retornava de um jogo festivo em Cachoeira do Sul, realizado em meio a sua campanha para deputado estadual. Entre lembranças fragmentadas, Denise revelou em entrevista recente que recorda a partida no Campo do Colégio Marista Roque, a despedida no posto de gasolina, já na BR-290, e o momento do impacto com o caminhão carregado de arroz.
A notícia abalou o Rio Grande do Sul, e o velório do jogador, então com 30 anos, reuniu milhares de torcedores gremistas e admiradores, que seguiram em silêncio para prestar uma última homenagem ao ídolo que deixara sua marca na história do clube e do futebol brasileiro.
Hoje, aos 56 anos, Denise revive as memórias com carinho e gratidão, mantendo viva a influência do pai não apenas no Grêmio, onde Everaldo é lembrado não apenas pela estrela dourada em seu distintivo, mas também como símbolo de garra e amor pelo futebol.
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