Crédito: Morgana Schuh / Grêmio FBPA
Desde o início da temporada, o Departamento de Ciência, Saúde e Performance, DCSP, tem firmado parcerias com importantes segmentos das áreas da medicina, desportiva e acadêmica, para aprimorar a saúde e performance dos grupos de atletas das modalidades masculina e feminina do Tricolor. Uma das novidades neste ano entre os procedimentos adotados pela área no Futebol Feminino foi o desenvolvimento de inteligência emocional, que complementam o novo protocolo médico elaborado.
Por conta disso, semanalmente, as Gurias Gremistas que integram a equipe profissional, assim como a comissão técnica do departamento, se reúnem para participar de encontros, onde são trabalhados aspectos psicossociais. O objetivo é desenvolver campos de inteligência emocional, através do autoconhecimento e, consequentemente, auxiliar nas relações e tomadas de decisões.
Segundo a Psicóloga e Trainer de Inteligência Emocional, Adriana Rutzen, o trabalho que vem sendo realizado tem auxiliado as jogadoras dentro e fora de campo. “Estamos aqui em um processo de desenvolvimento, que tem como objetivo expandir campos de inteligência emocional, para assim termos melhor conhecimento do outro, uma autogestão e um gerenciamento das relações. Comprovadamente, a inteligência emocional, ao longo dos anos, vem gerando muitas evidências de melhorar a performance no trabalho, nos esportes, no relacionamento, inclusive nas saúdes física e mental. Quando conseguimos juntar a emoção com a razão, costumamos tomar melhores decisões. Busco então trazer para elas as melhores metodologias do cenário mundial e o que tem mais evidência cientifica, entregando melhores estímulos”, destacou a profissional.
Um total de doze sessões foram programadas para a temporada. Técnicas de meditação, aprimoramento de relações, questões sobre autoconhecimento e tomadas de decisões são trabalhadas no decorrer das reuniões, que acontecem no Estádio Antônio Vieira Ramos, sede do departamento feminino, em Gravataí. A goleira Vivi Holzel falou sobre a importância de dar atenção a estes aspectos que influenciam na rotina de cada atleta. “O trabalho que fazemos aqui auxilia bastante nas nossas decisões e nas nossas relações interpessoais. Faz com que a gente possa alinhar os nossos pensamentos, os conflitos que acontecem dentro do campo, as emoções que trazemos. Encontramos uma maneira de lidar com tudo isso”, concluiu.