A proposta do governo do Estado para a retomada de aulas presenciais no Rio Grande do Sul, apresentado na manhã desta terça-feira (1º) recebeu reação de sindicatos e também de prefeituras. A ideia é retomar os encontros presenciais neste mês, de forma escalonada, concluindo o processo em novembro.
A proposta do governo do Estado para a retomada de aulas presenciais no Rio Grande do Sul, apresentado na manhã desta terça-feira (1º), recebeu reação de sindicatos e também de prefeituras. A ideia é retomar os encontros presenciais neste mês, de forma escalonada, concluindo o processo em novembro.
As etapas começariam pela Educação Infantil na próxima terça-feira, dia 8, passando pelo Ensino Médio e Ensino Superior no dia 21 de setembro e o Ensino Fundamental entre 28 de outubro (anos finais) e 12 de novembro (anos iniciais). A decisão, em qualquer das datas propostas, caberá aos municípios.
O novo cronograma foi apresentado pelo governo aos prefeitos. O calendário foi detalhado pelo governo do Estado durante reunião realizada na Famurs (entidade que representa os municípios gaúchos), Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
ATENÇÃO
O governo destaca que o retorno não será obrigatório e que a volta às aulas só será permitida para regiões com bandeira amarela ou laranja no modelo de distanciamento controlado.
CRÍTICAS
Até agora, as propostas de retomada das aulas presenciais têm sido criticadas não só por prefeitos, mas também pelos principais sindicatos de professores da rede particular e pública. Essas entidades consideram insegura a retomada das aulas enquanto não houver queda consistente de mortes no Estado.
Um levantamento feito junto às direções de escolas públicas gaúchas revelou que 96% das instituições de ensino possuem profissionais pertencentes ao grupo de risco para o coronavírus e que 44% dos educadores afirmam que se enquadram neste público-alvo da doença. O estudo chamado “Educação e Pandemia no RS”, realizado pelo Cpers em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ,analisou 2.131 questionários, que contemplam 872 colégios