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Governo prevê prorrogação do auxílio emergencial até setembro

Ministro Paulo Guedes já admite a abertura de novo crédito extraordinário para bancar prorrogação / Foto: Marcelo Camargo/EBC

Uma previsão revelada nesta terça-feira (8) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, aponta que o auxílio emergencial deverá ser prorrogado por “dois ou três meses”. A declaração foi dele foi dada em evento virtual da Frente Parlamentar do Setor de Serviços.

A ideia do governo federal é ir ganhando tempo até a conclusão da formatação e do lançamento do novo Bolsa Família, que deverá abranger uma parcela maior da população economicamente mais vulnerável. Os recursos da prorrogação deverão sair de um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões, que se somarão aos cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis da receita já destinada ao programa, de R$ 44 bilhões, e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado.

Com isso, o benefício deverá ser estendido até setembro, com os mesmos valores pagos atualmente — de R$ 150 a R$ 375 — e com igual alcance em termos de público. Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros. O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.

A extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19, mas também evita um “vácuo” até o lançamento de uma nova política social permanente do governo, desenhada para substituir o Bolsa Família.

 

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