O governador Eduardo Leite passou a manhã desta segunda-feira (7) reunido com os deputados da base aliada para apresentar o projeto que mexe com a situação dos servidores. A intenção é apresentar à Assembleia Legislativa seis propostas para revisar o estatuto dos servidores, reformular carreiras e rever benefícios alterando cerca de cem itens da legislação, com economia prevista de R$ 25 bilhões em 10 anos.
O que se sabe, por enquanto, é que o governo planeja extinguir, por exemplo, benefícios como o triênio e o quinquênio e que pretende propor mudanças no abono família que beneficiariam funcionários públicos com salários mais baixos.
Também estão previstas alterações no plano de carreira do magistério e modificações no Regime de Previdência dos servidores – estas últimas deverão ser apresentadas apenas depois da aprovação em segundo turno, no Senado, da reforma previdenciária.
Dos parlamentares aliados, Leite busca obter apoio e colher sugestões, em especial sobre os próximos passos a serem dados. Segundo interlocutores próximos ao governador, ele ainda tem dúvidas sobre a forma de envio dos textos – se serão apresentados todos juntos ou separadamente e se o governo deve ou não pedir regime de urgência (o que garante tramitação de no máximo 30 dias até a votação). Outro ponto que preocupa é a reação dos servidores ao pacote.