Depois do Governo Sartori, que queria recuperar as finanças do Estado com foco no funcionalismo, o novo governador também usa o mesmo argumento. O tão propalado plano de recuperação fiscal do Rio Grande do Sul na visão do atual governo passa pela contenção de gastos no setor pessoal.
O governador Eduardo Leite salienta que para refrear a principal despesa do Estado, que cresce ano a ano, estão em estudo alterações no regime de Previdência dos servidores, nos estatutos e planos de carreira e em benefícios e vantagens do funcionalismo. Com potencial explosivo, as propostas serão submetidas ao crivo da Assembleia nos próximos meses.
A “nova Assembleia” que assumirá a partir de 1167 de fevereiro vai se deparar com as proposta de Leite. As tentativas de adesão ao programa de ajuste do governo federal começaram em 2017. Para aderir, é obrigatório apresentar planilhas elencando todas as iniciativas que serão adotadas para sanar as finanças, com a projeção de valores – envolvendo cortes de custos, providências para alavancar a arrecadação e privatizações.