Uma marca da gestão do agora ex-prefeito Sérgio Ghignatti foi conhecida nesta quinta-feira (28) com a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pelo Ministério da Economia. O levantamento revela as informações de dezembro de 2020, fechando o ano com o saldo negativo de 97 postos de trabalho extintos no mercado formal (carteira assinada). Foram 3.393 admissões e 3.490 deligamentos no período. Assim, o governo sob comando de Ghignatti finalizou o quarto ano consecutivo de mais demissões do que contratações (2017-2020).
No primeiro ano da gestão passada, foram 153 postos de trabalho perdidos (3.885 admissões e 4.038 demissões). Em 2018, 181 extintos (4.040 contratações e 4.221 desligamentos). No ano seguinte, a diferença foi mais uma vez negativa em 110 postos extintos (4.167 admissões e 4.277 demissões).
Juntando com os dados de 2020, Cachoeira do Sul amargou 541 postos de trabalho extintos durante a gestão de Ghignatti, com 15.485 contratações e 16.026 desligamentos nos quatro anos de mandato.
Apesar do cenário de desemprego no Município durante o mandato anterior, o quadro de servidores aumentou no período, mesmo com a redução populacional. Ou seja, mais gastos no pagamento de um quadro funcional cada vez maior da Prefeitura para atender uma população cada vez menor, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).