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Fumaça retorna ao RS e qualidade do ar deve cair nesta segunda-feira

Fumaça volta ao RS: até o fim do dia, tendência é de que todo o território gaúcho esteja encoberto por vestígios de queimadas da Amazônia / Foto: Serviço de Monitoramento Atmosférico/Divulgação

Fumaça volta ao RS: até o fim do dia, tendência é de que todo o território gaúcho esteja encoberto por vestígios de queimadas da Amazônia / Foto: Serviço de Monitoramento Atmosférico/Divulgação

A fumaça proveniente dos incêndios florestais que assolam a Amazônia e países vizinhos voltou a afetar o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (30). De acordo com dados do Serviço de Monitoramento Atmosférico da União Europeia, há uma nova pluma de partículas poluentes se deslocando pelo Estado, com maior intensidade nas regiões Noroeste e Norte, devendo alcançar outras áreas no decorrer do dia.

Apesar de uma baixa concentração de aerossóis sobre a atmosfera gaúcha pela manhã, a qualidade do ar deve piorar nas próximas horas. A agência suíça IQAir classificou a qualidade do ar como “moderada” em várias partes do Estado, com base nas projeções das 8h50min. Em Cachoeira do Sul, o índice de material particulado no ar, que era de 37 nas primeiras horas da madrugada desta segunda-feira – considerado “bom” –, subiu para 65, quase três vezes e meia acima do nível recomendado, o que altera a classificação para “moderado”. Esse cenário representa um risco maior para pessoas com problemas respiratórios, idosos e crianças.

Agência suíça IQAIR aponta que concentração de material particulado está quase três vezes e meia acima do recomendado na manhã desta segunda-feira em Cachoeira do Sul / Foto: IQAIR/Reprodução

NOVAS FRENTES DE INCÊNDIO CONTRIBUEM PARA RETORNO DA FUMAÇA

A fumaça havia se dissipado do território gaúcho na semana passada, mas o avanço de novas frentes de incêndio na Amazônia contribuiu para o seu retorno. Especialistas alertam para os impactos à saúde, como irritações oculares e respiratórias, além do agravamento de doenças crônicas, como asma e bronquite, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. O fenômeno das queimadas, intensificado pela seca e práticas ilegais de desmatamento, continua a afetar vastas áreas da floresta e espalhar suas consequências pelo Brasil.

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