Política em segundo plano: a prefeita em exercício de Cachoeira do Sul, Angela Schuh, disse na manhã desta sexta-feira (13), que após assumir o comando da Prefeitura devido ao afastamento do prefeito José Otávio Germano e mais cinco secretários pelo Ministério Público em 28 de setembro por 180 dias, não está focada na política, mas com toda sua atenção voltada para a organização do governo. A declaração foi dada em entrevista ao programa Rádio Repórter, da Rádio Fandango, apresentado pelo radialista Carlos Simonetti.
Desde que assumiu a Prefetura, Angela Schuh trata de buscar nomes para o primeiro escalão. Ela já nomeou secretários para a Administração, Fazenda, Meio Ambiente e também está com novo procurador jurídico, todos nomes afastados dos holofotes da política, mas falta ainda preencher as secretarias do Interior e Planejamento. Segundo ela, não está descartada a possibilidade de unir as pastas de Interior com Agricultura e Planejamento com Indústria e Comércio.
Paralelamente, conforme a prefeita em exercício, é preciso agilizar, no âmbito da política, os processos das emendas parlamentares de deputados e as impositivas dos vereadores. “É uma corrida contra o tempo”, afirmou. Além disso tem que resolver o contrato com a Aegea/Corsan. “Não fui procurada pela Corsan. Estou esperando. Daqui um pouco vou ter que solicitar contato, porque esta é outra questão pendente”, sintetizou.
Destacou que seu governo ainda busca informações sobre contratos com empresas, que prestavam serviço para a Prefeitura. “Esta questão é sobre as obras que estavam em andamento e agora precisamos ver o que será feito”, salientou. Angela Schuh revelou que a Procuradoria Jurídica trata de ter informações sobre da Operação Fandango no que se refere a contratos com empresas e manifesta preocupação se alguma obra tenha que ficar parada.
PREFEITA DIZ QUE ADOTARÁ POLÍTICA DE ENXUGAMENTO
Angela Schuh observou que precisa reduzir despesas e, para tanto, fará uma análise dos cargos de confiança (CCs) e negou que exista uma lista com 25 nomes para serem exonerados nos próximos dias. “Não existe nada”, garantiu, afirmando que o momento do seu governo é analisar a situação da máquina pública. “Estamos tranquilizando os servidores, porque a operação do Ministério Público causou uma certa insegurança entre todos, por isto, o momento é de transmitir calma, segurança e colocar em prática “as nossas ideias”.
A prefeita em exercício garantiu também que, até mesmo por orientação do MP, não existe nenhum tipo de contato com o prefeito José Otávio Germano e nem com secretários afastados. “Não há interferência (política) de ninguém”, frisou, revelando que está conversando com vereadores sobre a sua proposta de trabalho.
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