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Fiscalização fecha restaurante e pizzaria. 450 Kg de alimentos impróprios para o consumo

 

 

 

 

Alimentos impróprios para o consumo humano por toda a parte. Fotos: Divulgação/Prefeitura

 

 

O Serviço de Inspeção da Vigilância Sanitária de Cachoeira do Sul fechou, nesta quarta-feira (03), um estabelecimento comercial com atividades de restaurante e pizzaria. De acordo com os fiscais, o procedimento constou de infração, apreensão e de interdição. No local, foram encontrados cerca de 450 quilos de alimentos considerados impróprios para o consumo humano. O Serviço de Inspeção não divulgou o nome do estabelecimento, mas informou que ele está localizado na zona norte da cidade.

Os principais problemas encontrados, conforme os fiscais, foram falta de higiene, alimentos em estado de decomposição, falta de rotulagem e sem comprovação de inspeção. Deste total, cerca de 300 quilos eram de carne que não tinha origem comprovada e não apresentavam condições higiênico-sanitárias. Os produtos foram destinados para o Zoológico Municipal, mas alguns foram inutilizados.

A vistoria faz parte das ações de rotina do GGI-M. Esta mesma empresa já havia sido vistoriada em outra ocasião e já havia sido autuada. Agora o proprietário tem prazo de 15 dias para apresentar sua defesa. Após deverá ser elaborado relatório final, aplicação de multa, que ainda não foi calculada. Para voltar a abrir as portas, é necessário que a empresa passe por melhorias na parte estrutural e apresente melhora nas condições de higiene do espaço, para então passar por uma nova avaliação dos fiscais.

ATENÇÃO

A Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Animal alertam que os alimentos sem origem fomentam a cadeia informal, inclusive o crime de abigeato. “O risco à saúde das pessoas é grande ao ingerir alimentos sem origem comprovada e sem adoção das boas práticas de fabricação. É importante que as pessoas tenham este conhecimento e saibam as condições de onde estão adquirindo seus alimentos. Afinal, muitas doenças são decorrentes de alimentos impróprios para consumo”, explicam os fiscais.

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