Quando fazemos alguma coisa em favor de alguém, por mais feliz que esse alguém possa ficar, há quem fique ainda mais feliz por isso: nós mesmos. Com base nessa afirmação, e principalmente por experiências próprias, podemos constatar que normalmente somos nós os maiores beneficiados quando beneficiamos outra pessoa. Sendo assim, quanto mais fizermos em benefício dos outros, mais beneficiados seremos, naturalmente, expressando dessa forma o que fica melhor para todos.
Da mesma maneira, quando fazemos algo para alguém que o magoa, agride ou prejudica, é certo que os mais magoados, agredidos ou prejudicados somos também nós. E mesmo quando não percebemos isso no ato do fato, costumamos reconhecer mais adiante a referida decepção. Isso se dá porque dentro de cada um de nós existe uma natureza que é divina, perfeita, que tem como base de equilíbrio o amor ao próximo, então quando essa natureza é contrariada na sua essência, há um desequilíbrio natural que se traduz em arrependimento, em autopunição e em outras tantas formas de sofrer entre si.
Amar o próximo como a si mesmo é uma forma de afirmar que eu e o outro somos na verdade um só ser, que o outro é meu próprio reflexo, sendo a recíproca sempre verdadeira. Por isso ficamos felizes fazendo alguém feliz, pois é a nós mesmos quem estamos felicitando, bem como, ao fazer alguém infeliz nos sentimos, infelizmente, assim também. Que possamos sempre desfrutar a vida realmente feliz daquele que faz feliz.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, consultor, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.