A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), emitiu nota recomendando aos orizicultores a focarem nos trabalhos de compras e preparo do solo com a maior antecedência possível. A afirmação decorre da alta dos custos dos insumos e das previsões climáticas para a safra 2021/2022, bem como ante a necessidade dos produtores de arroz do Estado seguirem provendo arroz de qualidade e na quantidade ao exigente consumidor brasileiro.
Conforme o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, o produtor deve se antecipar em relação à próxima safra, seja no preparo de solo e na antecipação da aquisição de fertilizantes e agroquímicos para escapar de novas elevações de preço. “Temos uma preocupação em relação ao aumento do custo de produção no próximo período”, observa o dirigente.
Outro ponto salientado na nota é o abastecimento e consolidação dos mercados internacionais, esses que seguem buscando o arroz brasileiro, sobretudo o gaúcho, para prover a alimentação das respectivas populações dos países compradores do produto. “É muito importante que os produtores tenham consciência da importância da exportação para regular melhor o mercado interno”, salienta o presidente da Federarroz.