FCDL-RS está preocupada com as vendas do Dia dos Pais

Por
FCDL-RS está preocupada com as vendas do Dia dos Pais
DESTAQUES
4 de agosto de 2020 - Vítor-Augusto-Koch FCDLRS

Presidente da FCDL-RS, Vítor Augusto Koch, manifesta apreensão com as vendas de Dia dos Pais em meio à pandemia / Foto: FCDL-RS/Divulgação

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) está na expectiva com relação às vendas do comércio gaúcho no Dia dos Pais. A entidade aponta que as restrições à atividade comercial na maior parte do Estado em razão da pandemia, o que gera aumento do desemprego e diminuição do poder de consumo, podem levar a uma queda acentuada no volume de vendas.

Segundo a FCDL-RS, a perspectiva de vendas para o Dia dos Pais 2020 depende exclusivamente da decisão do governo estadual e dos prefeitos municipais sobre o quanto o comércio pode funcionar e as pessoas podem trabalhar e obter renda. “No Rio Grande do Sul, lamentavelmente, as expectativas não são positivas, uma vez que ao contrário da maior parte do Brasil, onde os gestores públicos estão abandonando as medidas de isolamento social, no território gaúcho a bandeira vermelha estabelecida pelo governo estadual impõe a paralisação da economia em oito regiões, exatamente as de maior geração de renda e de concentração populacional”, salienta a FCDL-RS, por meio de nota à imprensa.

“Desta forma, aproximadamente 70% do poder de consumo gaúcho está praticamente limitado a supermercados, farmácias e postos de combustíveis, onde as opções de presentes para o Dia dos Pais se resumem a poucos itens, como bebidas, perfumaria e alguns outros”, ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Além disso, destaca o presidente da FCDL-RS, o crescimento do desemprego e falta de faturamento por conta da impossibilidade de trabalhar e empreender, faz com que as pessoas assumam posições de consumo mais conservadoras, reduzindo ao mínimo, ou até cancelando suas decisões de presentear os pais.

Para o dirigente, esta situação não precisaria estar acontecendo, pois enquanto nos principais centros econômicos do Brasil a maior parte das atividades empresariais está voltando rapidamente à normalidade e a economia busca sua recuperação, o Rio Grande do Sul está indo na direção contrária. “A FCDL-RS entende que esse descompasso agrava ainda mais a situação econômica gaúcha, indo além do varejo”, destaca a entidade.