A Universidade Federal de Santa Maria apresentou, nesta quinta-feira (28), um estudo sobre três interseções, com considerações técnicas para aumentar a segurança das mesmas, especialmente para os pedestres. O estudo, realizado pelo LAMOT – Laboratório de Mobilidade e Logística – sob a coordenação dos professores Alejandro Ruiz-Padillo e Felipe Caleffi, trouxe dados a respeito das interseções Rua Senador Pinheiro Machado com Aníbal Loureiro, Rua Senador Pinheiro Machado com Juvêncio Soares e Avenida Presidente Vargas com a Marechal Floriano, todas no centro da cidade.
Durante a explanação, o prefeito Sergio Ghigatti disse que o Poder Público vai acatar as orientações da UFSM quanto a não colocação das sinaleiras e solicitou ao LAMOT um estudo sobre a possibilidade de instalação de uma rotatória na interseção da Avenida Brasil com a Alarico Ribeiro (Hotel União).
Pinheiro com Aníbal Loureiro – O estudo mostra que o horário de pico de movimento é das 12 horas às 12h15. Neste local, foi contabilizado que 20% dos pedestres atravessam a rua fora da faixa. A pesquisa traz ainda considerações sobre locais onde não deveria ser permitido estacionar, além das necessárias melhorias em faixas de pedestres, o que já havia sido apontado em estudo do LAMOT sobre a Pinheiro apresentado no ano passado.
Pinheiro com a Juvêncio Soares – Nesta interseção, os principais problemas apontados se referem à sinalização vertical e localização de faixa de pedestres, além da interseção em curva que dificulta a visibilidade dos motoristas.
Presidente com a Marechal Floriano – A falta de visibilidade, causada principalmente pelas árvores de grande porte, é o maior problema do local. Neste caso, as orientações são para que se façam melhorias nas faixas de pedestres, sinalização vertical e vagas de estacionamento.
Utilização de semáforos – Quando a Prefeitura construiu a rotatória na interseção da Cinco Esquinas, foram retirados quatro semáforos do local. O prefeito Sergio Ghignatti solicitou à UFSM que fizesse um estudo para a recolocação destes semáforos em outros pontos da cidade. Conforme o professor Felipe Caleffi, nos três pontos estudados, não há a recomendação para uso de sinaleiras. “Nas interseções estudadas, não recomendamos o uso de semáforos devido ao número de veículos. Nestes casos, o semáforo pioraria o trânsito, podendo causar congestionamentos. Nossa recomendação é para que se façam as outras ações propostas em cada local”, explicou o professor que participou da explanação de forma remota, via telefone. A apresentação na prefeitura foi conduzida pelo Diretor Rogério Brittes e acompanhada, além do prefeito, por representantes das secretarias de Obras e Planejamento e pela Procuradoria Jurídica.