A estiagem que atinge o Rio Grande do Sul tem deixado Cachoeira do Sul em alerta, especialmente pela falta de água para consumo humano e pelas perdas de potencial produtivo da soja.
Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, já são 120 famílias do interior que estão sendo abastecidas com água potável. O maior número de famílias que necessitam do abastecimento com caminhão-pipa estão nas regiões da Cordilheira, Três Vendas e Pedreira (Ferreira). Na região do Piquiri, além da dificuldade em encontrar água, é recorrente o problema de perfurações de poços com água imprópria para consumo humano. A manutenção das estradas também está prejudicada em função da estiagem, uma vez que o solo muito compacto desgasta as máquinas.
Soja sofre com a falta de chuva – Os produtores de soja já sentem na lavoura o prejuízo causado pela estiagem. Segundo a Emater, o índice de perda do potencial produtivo, atualmente, é de 9%. Consultores de empresas relacionadas ao agronegócio relatam que as chuvas são irregulares de região para região com precipitações que vão de de 0 a 200 milímetros nesta semana. Há regiões onde não chove há 60 dias.
Arroz aguenta firme – Segundo o Irga, o cultivo do arroz ainda não apresenta maiores problemas. Os níveis dos Rios Botucaraí, Irapuá e Piquiri, de onde os produtores puxam água para as lavouras, preocupavam até as últimas precipitações desta semana que atingiram as cabeceiras. A Barragem do Capané também apresenta baixa, mas a expectativa é que se estabilize com as chuvas já registradas.
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Em reunião com o secretário Cristiano Leivas e o chefe de gabinete, Cleiton Santos, o prefeito Leandro Balardin pediu atenção à estiagem. Levantamento de dados com as entidades ligadas ao setor agropecuário são analisadas de forma constante. Na próxima sexta-feira (31), o prefeito fará nova avaliação da situação, em reunião com a presença do coordenador da Defesa Civil do Município, Sergio Franchini.