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Estado revela dados sobre população negra em Cachoeira do Sul

A Coordenação Estadual de Saúde da População Negra esteve em Cachoeira do Sul, nesta segunda-feira (2), representada pelos apoiadores institucionais Alisson Batista e Caroline Damazio, que apresentaram aos conselheiros municipais de saúde o Projeto de Pesquisa “Estudo sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no Rio Grande do Sul: avaliação e implantação”.

O projeto visa analisar e compreender os processos de saúde e doença da população negra no RS e  contempla Cachoeira do Sul com apoio institucional do Ministério da Saúde, Coordenação Estadual e UFRGS, para avançar no processo de implantação da Política de Saúde da População Negra, em Cachoeira do Sul.

Segundo dados da pesquisa e do IBGE, Cachoeira do Sul tem 12.988 habitantes de raça negra (6.577 pretos e 6.511 pardos), o que equivale à 15,49% da população total do Município.

Foto: SMS

Cachoeira do Sul está entre os municípios incluídos na Resolução CIB 636/13 que cria incentivo financeiro para instituir o Programa de Combate ao Racismo Institucional na Atenção Básica, e na Resolução CIB 098/13 que institui o incentivo financeiro Estratégia Saúde da Família Quilombola, com o objetivo de qualificar o atendimento destinado à população negra residente nas comunidades remanescentes de quilombos. O total desses recursos hoje é no valor de R$ 85 mil, depositados do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, aguardando definição com a comunidade quilombola, na esfera dos Conselhos Municipais de Promoção da Igualdade Racial e de Saúde, para aplicação desses valores.
Ainda na lógica para efetiva implantação da PNSIPN – Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, está acontecendo em Porto Alegre, um curso para promotores de saúde da população negra, em 6 módulos que iniciaram em junho e terminam em novembro de 2019. Neste curso, estão sendo capacitadas a enfermeira Odete Carvalho que atua na área de abrangência das comunidades quilombola, e Denise Caspani, chefe de Atenção à Saúde da SMS.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Roger Gomes da Rosa, o recurso deve ser aplicado de acordo com as necessidades da população quilombola, e para isso é necessário o amplo debate com os representantes daquela comunidade.

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