Mais dois casos de dengue contraída dentro do Rio Grande do Sul foram confirmados nesta sexta-feira (8) pela secretaria estadual da Saúde (SES). Eles aconteceram em residentes dos municípios de Erval Seco e Marau, na região Norte do estado. Dois outros casos autóctones já haviam sido registrados anteriormente na região Missioneira, em Panambi e Cândido Godói. Além desses, outros oito casos importados foram confirmados no ano em moradores gaúchos que pegaram a doença em outros estados.
A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. O inseto tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos.
O verão, com as altas temperaturas e o aumento das chuvas, é propício para a proliferação do inseto. Por isso, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça que o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto.