Fotos: Divulgação.
Professores, alunos e pais da Escola Estadual Liberato Salzano Vieira da Cunha, localizada no Bairro Tupinambá, em Cachoeira do Sul, mantém a mobilização para evitar a transferência do turno integral – cerca de 200 estudantes do 1º ao 5º ano, em 2024 para outro estabelecimento de ensino, conforme decisão da 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Na prática, a CRE quer que o turno integral da Liberato, que funciona há 13 anos, seja transferido para a Escola Estadual Juvêncio Soares, situada no Bairro Soares e que atualmente possui 87 alunos. Desta forma, a CRE evitaria que a Juvêncio seja municipalizada, porque atende somente a clientela do Ensino Fundamental.
Nesta segunda-feira (4) à tarde, uma representação da Escola Liberato, liderada por sua diretora Marilda Félix, esteve na Câmara de Vereadores expondo a preocupação da comunidade escolar. Ao mesmo tempo, solicitou apoio aos vereadores, para que o processo de transferência seja evitado.
Uma comissão de vereadores com a presença do presidente Magaiver Dias já se reuniu com a coordenadora da 24ª CRE, Elaine Dalcin na semana passada. Segundo os parlamentares, foi informado de que existe uma ideia da transferência dos alunos, mas que nada por enquanto está decidido. “Nós continuamos na luta, porque não concordamos com a proposição da CRE”, disse a diretora da Escola Liberato, Marilda Félix.
O QUE DIZ A CRE
Em entrevista à Rádio Fandango, a coordenadora da 24ª CRE, Elaine Dalcin, disse que no seu entendimento não precisava existir repercussão. “Isto é apenas uma sugestão, porque a Seduc pediu que a gente conversasse com a secretária de Educação do município, para ver se a Prefeitura gostaria municipalizar a Escola Juvêncio”, salientou, acrescentou que foi uma conversa informal. “Não existe nenhuma definição”, observou.