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Entidades pedem revogação de medidas restritivas ao comércio

 

 

 

 

 

Reunião foi realizada na tarde desta quarta-feira (26). Fotos: Divulgação

Dirigentes de entidades empresariais de Cachoeira do Sul, em reunião na tarde desta quarta-feira (26) na Prefeitura, solicitaram ao prefeito José Otávio Germano a imediata revogação do Decreto 50/21, que determinou medidas restritivas ao funcionamento do segmento comercial no município.

Além disso, cobraram a apresentação de um plano efetivo de combate à covid-19 com dados estatísticos, que justifiquem as medidas restritivas das atividades empresariais. “As medidas constantes no Decreto Municipal tratam de forma desigual comerciantes dos mais diversos ramos”, dizem os líderes empresariais.

Ao prefeito foi entregue um documento assinado pela presidente da Cacisc, Maria Luísa Bonini; representante do Comude, Luís Renato Herzog; presidente do Sindilojas, Antônio Trevisan; presidente da CDL, Elida Cristina Boeck; presidente do Sinmetel, Adriano Cauduro e pelo presidente da AME, Laudemir Miranda.

As entidades empresariais querem a imediata criação de um grupo de trabalho, que tenha a participação de representantes de toda a comunidade na busca de ações de sensibilização para o comportamento responsável das pessoas em todos os ambientes. Também foi solicitada a adoção de indicadores sanitários (valor e prazo) coerentes, que permitam o acompanhamento e o engajamento da população nas ações de combate à covid-19.

 

IMPORTANTE

No documento, protocolado na Prefeitura, as entidades apontam que a Prefeitura editou um decreto sem sequer ouvir a opinião dos representantes institucionais dos empresários e da sociedade em geral para a construção de ações ou soluções para os atuais desafios dos picos de contágio e internação de pacientes com covid no Hospital de Caridade e Beneficência (HCB). “Foi ignorada a indicação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Comude) de que fossem ouvidos os representantes das entidades empresariais”, salienta o documento.

ATENÇÃO

O Decreto Municipal em vigor deste esta terça-feira (25) determina que o comércio não essencial funcione somente na modalidade tele-entrega. Esta decisão da Prefeitura desagradou lojistas ainda mais neste período de final de mês e período também de promoções. Além disso, o setor de alimentação também está descontente com a venda somente através da tele-entrega.

PREFEITURA

Até o fechamento desta reportagem, a Prefeitura não tinha emitido nenhuma manifestação sobre o posicionamento das entidades empresariais.

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